Sol
O Sol é a estrela mais próxima de nós. Todos os planetas do sistema solar giram ao seu redor e cada um com um período diferente. Ele é o responsável pelo suprimento de energia da maioria dos planetas. O Sol só é uma estrela por causa da grande quantidade de massa que ele tem, 332 959 vezes a massa da Terra. Ele é constituído, principalmente dos gases hidrogênio e hélio, os dois gases mais leves que temos.
Mercúrio
Mercúrio é o nome latino de Hermes, o mensageiro dos deuses. O planeta recebeu esse nome por ser o que se desloca mais rápido em volta do Sol. Sua descoberta remonta a pré-história. Mercúrio é um dos cinco planetas visíveis a olho nu.
Apesar de ser o planeta mais próximo do Sol, Mercúrio não é tão quente quanto Vênus, que possui um formidável efeito estufa. Sem atmosfera, Mercúrio possui, no entanto, a maior variação de temperatura de todo o Sistema Solar, entre 430ºC no Periélio, na face iluminada, e -170ºC durante a noite (face escura).
Mercúrio leva quase 88 dias terrestres para completar uma volta em torno do Sol. Para ter um ano tão curto é preciso viajar rápido (não é à-toa que é chamado o mensageiro dos deuses). No entanto, o planeta leva menos de 60 dias terrestres para completar uma volta em torno de si mesmo. Faça as contas: isto significa que dois anos em Mercúrio têm apenas três dias!
A maior estrutura na superfície é uma imensa cratera com 1.300 km de diâmetro, chamada bacia Caloris. Foi proveniente de um impacto tão violento que expulsou parte do manto de Mercúrio, criando picos de 2 km de altura e espalhando escarpas e fraturas até na face oposta do planeta.
Vênus
Vênus realiza uma volta em torno de seu próprio eixo num período maior que o necessário para completar uma volta em torno do Sol. Pense bem acerca dessa afirmação: isso significa que um dia em Vênus é maior que um ano.
A rotação de Vênus se dá no sentido oposto à maioria dos outos planetas. Assim, em Vênus o Sol surge do Oeste e se põe no Leste.
Vênus reflete 2/3 da luz que recebe do Sol, um esplendor que lhe valeu o apelido de estrela-d'Alva. Povos antigos imaginavam tratar-se de dois astros: Lúcifer, a estrela da manhã, e Vésper, a estrela da tarde. Em latim, Lúcifer significa "o que leva a luz" e apenas na tradução cristã ele é associado ao mal. Mas afinal Lúcifer talvez fosse um nome mais apropriado para o planeta Vênus, um mundo mais próximo de uma visão do inferno que da personificação do amor.
A densa atmosfera de Vênus contribui para uma luminosidade escassa na superfície (como um dia nublado na Terra). Mas a densidade não é homogênea e produz refrações múltiplas, originando várias imagens de um mesmo objeto: do solo de Vênus é possível ver dois ou três sóis.
a atmosfera do segundo é 92 vezes mais densa que a da Terra. Isso por que a atmosfera é constituída em grande parte de gás carbônico, ocasionando um profundo efeito estufa que coloca o planeta como o mais quente entre todos os outros.
Terra
O campo magnético da Terra varia no curso de eras geológicas, é o que se denomina variação secular. Durante os últimos cinco milhões de anos efetuaram-se mais de vinte mudanças e a mais recente foi há 700 mil anos. Outras inversões ocorreram há aproximadamente 870 e 950 mil anos. Não se pode predizer quando ocorrerá a seguinte inversão porque a sequência não é regular. Certas medições recentes mostram uma redução de 5% na intensidade do campo magnético nos últimos 100 anos. Mantido este ritmo, os campos voltaram a se inverter dentro de uns 2 mil anos.
É possível que você já tenha ouvido a afirmação de que se a Terra fosse reduzida ao tamanho de uma bola de bilhar seria inclusive mais lisa que esta. Uma bola de bilhar tem aproximadamente 5.7 cm de diâmetro com um desvio de +/- 0.01 cm. Tendo em conta que a Terra tem um diâmetro de 12.735 quilômetros, e sem contar mares e montanhas, poderia ser dito que nosso planeta é bastante liso. Mas o mais surpreendente é que ainda contando com o ponto mais alto, Everest (8.850 m), e o mais profundo a fossa das Marianas, -11.000m), os parâmetros da Terra estariam dentro do aceitável para uma bola de bilhar, assim que por sua vez a lenda urbana é verdadeira.
Além da Lua, há outros quatro objetos, ao menos, que têm sua órbita relacionada à da Terra no sistema solar, mas não são propriamente satélites. O maior de todos estes objetos, Cruithne, tem 5 quilômetros de diâmetro e traça uma órbita realmente estranha desde nosso ponto de vista. Este asteróide, como os outros três, órbita em realidade ao redor do Sol e, de acordo com a Wikipédia, "compartilha a órbita da Terra de maneira não estável, isto é, não será assim para sempre, com um movimento tal que impede que se choque contra ela, ao menos nos próximos milhões de anos".
Marte
Apesar do clima atual, Marte já foi temperado, e existem muitas evidências da ação erosiva da água, que no passado deveria preencher os atuais leitos secos de rios, formando também lagos e talvez pequenos mares.
Marte possui dois pequenos satélites, Phobos e Deimos, cujos nomes significam, respectivamente, medo e terror.
Segundo a mitologia, as criaturas que acompanhavam Marte em suas batalhas. Eles foram descobertos em 1877 e têm formas irregulares, percorrendo órbitas quase circulares ao redor de Marte, mostrando sempre a mesma face para o planeta, como a Lua.
Júpiter
hidrogênio liquido a uma temperatura de 173°C negativos, incrivelmente tempestuosa e turbulenta, com ventos de até 400 km/h. Se destaca em sua atmosfera a Grande Mancha Vermelha, um gigantesco ciclone aonde caberiam três planetas Terra, que nunca se dissipou. Júpiter leva doze anos terrestres para dar uma volta em torno do Sol, seu dia dura 10h, sua distância média do Sol é de 740.000.000 (milhões) de quilômetros e seu diâmetro é de 142.800 quilômetros. Júpiter possui 16 satélites, e um anel (como o de Saturno) quase imperceptível.
Júpiter apenas não acumulou massa suficiente para se tornar uma estrela (na verdade, estima-se que seria necessário no mínimo dez vezes mais massa!). Mesmo assim, 25.000 km abaixo do seu topo gasoso a pressão atinge a respeitável marca de 3 milhões de vezes a pressão na Terra ao nível do mar.
A hipótese de Júpiter ser “uma estrela que não deu certo” não é de todo um exagero. Na parte infravermelha do espectro, isto é, considerando frequências abaixo da luz vermelha, Júpiter de fato se comporta como um sol.
Saturno
No volume ocupado por Saturno cabem 760 Terras com folga. Porém sua massa é apenas 95 vezes maior que a terrestre, o que resulta numa densidade menor que a da água. Resultado: se fosse possível colocar o planeta numa enorme piscina ele flutuaria!
Enquanto se passa um ano em Saturno, na Terra você envelheceu quase 30 anos. O planeta fica, em média, 9,5 vezes mais longe do Sol do que a Terra, por isso recebe quase 100 vezes menos luz e calor que a Terra.
Durante alguns anos acreditou-se que Titã seria a maior lua de Saturno e também de todo o Sistema Solar. Essa hipótese foi baseada em medidas feitas por telescópios na Terra, considerando a densa atmosfera de Titã. Coube à Voyager 1 devolver o título de maior satélite para Ganimedes, de Júpiter.
Urano
Em 1781 o famoso astrônomo britânico William Herschel descobriu o planeta Jorge. Jorge?! Que planeta é esse? É que Herschel havia dedicado sua descoberta ao então soberano da Inglaterra, o rei Jorge III. É claro que, por motivos políticos, muitos países protestaram contra essa decisão. Mesmo assim, durante muito tempo chamou-se o novo astro de Georgium Sidus ou, simplesmente, a "Estrela de Jorge".
Quase setenta anos mais tarde, por volta de 1850, a comunidade científica finalmente aceitou o óbvio: o sétimo planeta – depois de Júpiter e de Saturno – seria chamado Urano. Assim, o Sistema Solar refletiria a ordem cronológica sugerida pela mitologia greco-romana. Pois Urano, a personificação dos céus, é pai de Saturno e avô de Júpiter.
Em 1977 descobriu-se quase por acaso um sistema de anéis em volta de Urano, depois confirmado pela sonda Voyager 2. Não tão belos e brilhantes quantos os de Saturno, mas em seu interior foram encontrados nada menos que 18 satélites, chamados pastores, que governam as órbitas dos anéis mais finos.
Por causa da grande inclinação do eixo de rotação, quase paralelo ao plano de sua órbita, os pólos de Urano se aquecem mais que as regiões equatoriais.
Netuno
Uma poderosa fonte interna de calor – que emite quase o triplo da energia recebida pelo Sol – garante os movimentos convectivos da atmosfera de Netuno, responsáveis pelos ventos mais velozes de todo o Sistema Solar, por volta de 2.000 km/h.
Em Netuno existe um ciclone maior que a Terra chamado Grande Mancha Escura. Ele leva 10 dias para completar uma rotação em torno do planeta, no sentido anti-horário. No centro desse gigantesco furacão uma grande massa de nuvens brancas lhe dá a aparência de um olho gigante.
Plutão
Plutão foi considerado um planeta do Sistema Solar de 1930 a 2006, quando a União Astronômica Internacional decidiu incluí-lo numa nova categoria de objetos, os planetas anões, da qual também fazem parte Ceres (maior asteróide do cinturão principal) e Éris.
Visto de Plutão, o Sol é apenas a estrela mais brilhante entre todas as outras do céu. Acredita-se que um dia ensolarado nesse mundo é o mesmo que uma noite pálida de luar na Terra.
http://www.solarsystemscope.com é um ótimo site com um sistema solar em 3D, apesar de não manter as proporções, é um site muito bom.
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